O que é o Sindiato

Um Sindicato é uma associação de trabalhadores tendo como função defender os seus interesses e direitos profissionais e de sua cidadania. Cada trabalhador é livre de participar na constituição de um sindicato e dele se tornar sócio, sendo o conjunto dos trabalhadores organizados num sindicato livre de estruturar e regular o seu funcionamento e definir as formas e os objetivos da ação coletiva. Os sindicatos assumem atualmente um papel primordial na nossa sociedade face às graves crises nacionais a que assistimos. Nas sociedades modernas, a organização segundo interesses comuns é cada vez mais uma necessidade.

Aliás, salienta-se a capacidade negocial que um sindicato detém, concretamente, o direito de contratação coletiva, constitucionalmente consagrado, bem como a capacidade judiciária (isto é, o fato de poderem intervir como parte legítima em ações judiciais) e o direito de participação (nomeadamente na elaboração da legislação laboral).

Toda a ação sindical é um contributo dos trabalhadores não apenas para a defesa dos seus próprios interesses, como também para o desenvolvimento da própria sociedade.

O sindicato não se limita a tratar dos problemas coletivos, decorrentes do exercício da própria profissão, mas igualmente se preocupa com a condição social dos trabalhadores enquanto cidadãos, estando aí a ação sindical direcionada para questões extra profissionais.

Dúvidas não existem: Um conjunto de trabalhadores tem mais força para agir do que cada um por si, individualmente. Se, por exemplo, um consumidor tiver razões para se dirigir ao governo, para protestar ou reivindicar medidas, sozinho nada consegue. Mas muitos milhares de consumidores, devidamente organizados, seguramente conseguirão. O mesmo se passa quanto aos trabalhadores!

Há trabalhadores que só pensam em sindicalizar-se quando estiverem confrontados com problemas concretos. Mas tal pode ser, porém, já demasiado tarde. O seu isolamento leva-os a formar idéias vagas e confusas perante posições difíceis, pois em algum momento anterior a entidade empregadora providenciou para que houvesse um deslize, uma ação ou uma omissão que vão prejudicar decisivamente a sua defesa.

Prevenir é sempre melhor que remediar. Os trabalhadores sindicalizados vão-se enriquecendo, de múltiplas formas, com vista à defesa dos seus interesses individuais e coletivos, devido às informações que o sindicato lhes faz chegar. Estar sindicalizado é, por isso, um investimento numa organização dos e ao serviço dos trabalhadores, onde estes constituem o eixo central de toda a sua atividade e cujos benefícios se refletem no dia a dia da sua atividade profissional.

Dr. Casemiro Laporte

OAB/PR 21.712

O que um vigilante faz?

A função de vigilante inclui todo um espectro de atividades que atuam com o objetivo de zelar e proteger, constantemente, um grupo de pessoas ou bens materiais. Isso demonstra a importância do cargo, já que está diretamente relacionado com a segurança e bem-estar de um coletivo.

Qual a sua diferença para o vigia?

Pela semelhança dos nomes, é comum que muitas pessoas confundam as funções. Porém, vigilante e vigia não são a mesma coisa.

O vigia, normalmente, atua por meio da informalidade e com funções consideravelmente limitadas quando comparamos com a do vigilante. Devido a isso, não pode, por exemplo, utilizar arma, pois como a função não é regulamentada, o seu porte de armanão é facilitado.

Já o vigilante tem suas funções amparadas pela legislação (Lei 7.102/1983), suas atividades são controladas pela Polícia Federal, e o profissional precisa realizar cursos de formação e reciclagem obrigatórios, o que o torna mais capacitado para a execução das atividades.

Qual a sua importância para a sociedade?

Um vigilante cumpre uma função essencial para o convívio social: garantir a segurança de pessoas, sejam indivíduos ou coletivos, e de bens patrimoniais. Em uma sociedade que ainda carece de medidas de contingência de crimes, o profissional da área de segurança tem o papel de zelar pelo bem-estar de todos.

Assim, é um importante aliado no combate, prevenção e inibição da criminalidade. Por exemplo, instituições financeiras contratam esse tipo de serviço para evitar que meliantes cometam o ato infracional de assaltar e roubar o patrimônio financeiro, seja dentro da própria instituição ou no ato do transporte de valores.

Isso não serve só para a proteção do bem em si (dinheiro), mas também para o coletivo em torno do local. Por exemplo, o vigilante dentro de um banco não protege só valores, mas também os colaboradores que ali estão, bem como os clientes que estão sendo atendidos.

Outro ponto é que os vigilantes, com o conhecimento adquirido nos cursos de formação, utilizam estratégias de inteligência para evitar até mesmo o encontro com criminosos, por meio de condutas de melhor precisão no dia a dia.

A observação de comportamentos suspeitos pode ser uma forma de evitar a execução do crime. Ao notar atitudes que condizem com o perfil de quem age ilegalmente, o vigilante pode realizar medidas de prevenção e evitar que o crime se consolide.

Por que um vigilante deve estar sempre atualizado?

Todas as medidas só são possíveis de serem atendidas caso o profissional esteja atualizado. E não estamos falando apenas dos cursos de formação, mas também das especializações e cursos complementares.

É fundamental que isso ocorra, já que as ações criminosas tendem a mudar com o tempo. A inserção de novas tecnologias (por exemplo, o uso de aplicativos de mensagem para comunicar possibilidades de assaltos), novos meios de atuação e estratégias tornam necessária a atualização constante do profissional.

Como você pôde conferir, o vigilante é essencial quando o assunto é a segurança e bem-estar coletivo, visto que promove mais tranquilidade para a sociedade em geral, além de proteger e zelar os nossos patrimônios.